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quarta-feira, 27 de outubro de 2021


 

ESTAFA

 

Gostaria de iniciar esta publicação, falando do conceito literário do nosso tema principal. Estafa. Palavra que já ouvimos falar, seja ela no ambiente escolar, acadêmico, profissional, ou até mesmo familiar, é verdade. Então, nada melhor que primeiro conhecer e entender no seu conceito, o que diz o nosso dicionário brasileiro.

Segundo o site dicio.com.br, “estafa é sinônimo de: exaustão, esgotamento, cansaço, canseira, fadiga, enfado. Conceituando, é o cansaço exaustivo, físico ou mental pelo excesso de trabalho”. Entende-se que, trabalho aqui citado, engloba o aspecto geral de atividade física e mental, independente do ambiente. Por exemplo: Uma pessoa que é provocada de maneira astuciosa a exercer alguma atividade de forma intensa resultando num esgotamento físico ou mental, poderá destravar uma estafa no indivíduo.

                Em edição publicada no Instituto Brasileiro de Coaching de autoria do José Roberto Marques, referência em Desenvolvimento Humano, o mesmo cita que:

“Também conhecida como fadiga, que pode ser de origem física ou mental, a estafa pode ser considerada como a falta de energia e motivação para fazer atividades comuns do dia a dia, como trabalhar, estudar, sair com os amigos, entre muitas outras.”

                Com isto, percebe-se que, quando a pessoa é exposta a uma carga estrema de pressão, sem o devido descanso ou intervalo de desaceleração, o resultado poderá ser o esgotamento físico ou mental, e porque não supor, ambas as fadigas? Desta forma, o aconselhável é, separar um tempo, seja durante o dia, ou na semana, para realizar fugas ou válvulas de escapes, seja ela qual for a atividade que te faz desopilar.

                Diante desta abordagem, você pode estar se perguntando. Tudo bem, estafa física e mental. Mas quais seriam os sintomas desses dois fatores? Segundo o site Tua Saúde, publicação realizada em janeiro de 2020, existem vários sintomas que o corpo pode apresentar diante de uma eminência de uma estafa.

“Os principais sinais e sintomas indicativos de cansaço mental são:

Falta de concentração;

Cansaço excessivo;

Dores pelo corpo;

Dificuldades de memorização;

Alterações de humor;

Falta de energia;

Dificuldades em realizar tarefas do dia a dia;

Diminuição da libido;

Perda de apetite;

Desinteresse por atividades que antes eram consideradas prazerosas;

Dificuldade para dormir e insônia;

Angústia;

Desânimo;

Diminuição da motivação e da produtividade. ”

                Com tantos comportamentos e sintomas, vale a pena, no primeiro sinal, a pessoa procurar descansar, mudar de atividade profissional ou pessoal e concentrar em realizações que vai na contramão de tudo isso citado acima. É uma mudança de comportamento e até mesmo de meio de vida.

                Sabe-se que, através de vários estudos, artigos, fundamentos científicos, internet, livros e publicações, o agravamento deste fato, pode atingir o estado de depressão, doenças, aberturas de janelas killes, com isto, sobrecarregando ainda mais o corpo e a mente, podendo aflorar um mal maior chamado de estresse ou até mesmo a síndrome de Burnout. Mas será algo para falarmos na próxima edição. Fica ligado e recado: Se cuida, cuide do seu corpo, mente e coração. Abraço.

Fontes:

https://www.dicio.com.br/estafa/

https://www.ibccoaching.com.br/

https://www.tuasaude.com/cansaco-mental-o-que-fazer/


quarta-feira, 28 de julho de 2021


 

Hoje, tenho o enorme prazer de trazer no meu blog, um texto bastante rico, completo e que traz uma abordagem de um tema bastante vivenciado pelas pessoas nos dias de hoje, MEDO. O texto foi extraído de uma publicação da Psicóloga Marisa de Abreu Alves, que, não tive dúvida de convida-la a trazer a mesma publicação na minha página, ou seja, a sua autorização, para replicar a sua publicação na minha página, disponibilizar este tão rico conteúdo aos meus leitores. Agradeço a imensa contribuição da Marisa e vamos a leitura.

Te convido também a visitar a página da Marisa no endereço https://www.marisapsicologa.com.br/medo.html.

 

 

MEDO

Medo e seus significados

 

Qualquer situação que seja percebida como ameaçadora. Esta ameaça pode ser física, moral ou de qualquer outra ordem. Alguns exemplos: Ansiedade ao participar de entrevistas ou reuniões; Perder o sono pela expectativa dos resultados de exames médicos; pensamentos referentes a possibilidade de rompimento do relacionamento, etc.

 

Psicologo para tratar medo

 

Algumas vezes damos nomes diferentes à mesma sensação como: apreensão, preocupação, ansiedade, angustia, mas são termos que podem estar se referindo ao medo.

 

Às vezes a pessoa pode não estar consciente do medo, não percebe inseguranças, mas mesmo assim eles podem impedir situações novas como por exemplo um relacionamento satisfatório ou um emprego interessante. Alguns ficam ansiosos quando tem uma entrevista de emprego, sente medo , e algumas vezes mentem para si mesmos dizendo que não querem este emprego, e podem evitar a entrevista por medo de uma possível reprovação. O medo pode ser manifestar como uma “voz” dizendo que as coisa darão erradas.

 

Algumas vezes o medo pode se parecer com vozes críticas que dizem que você não consegue, que não é tão bom quanto aquela outra pessoa, não é tão bonita como gostaria, etc.

 

O medo pode abranger todas as intensidades, desde uma insegurança leve até o terror total.

 

O medo pode estar presente em: insegurança, preocupação, ansiedade, fobias, ataques de pânico e TSTP, transtorno do estresse pós traumático.

 

O QUE É MEDO SEGUNDO A PSICOLOGIA

Podemos entender o medo como sentimento de insegurança em relação a uma pessoa, uma situação ou um objeto.

 

Medo é pessoal, o que assusta um pode ser indiferente do outro. Existem pessoas com medo de espaços abertos e não saem de casa, tem pessoas que sentem muita ansiedade de entrar no metrô, outros tem medo de tarefas como por exemplo, organizar uma festa, outros tem medo de baratas, avião, gatos, etc.

 

Mas o problema pode não ser o metrô, o gato, a festa a ser organizada. O problema pode não ser a pessoa, situação ou objeto, mas a maneira como a pessoa percebe esta situação, pessoa ou objeto.

 

Por exemplo, uma pessoa que precisa apresentar seu trabalho na reunião da empresa. O problema dela seria falar sobre seu trabalho? Ou o que a faz entrar em pânico é O QUE ELA PENSA QUE PODE ACONTECER, exemplo “E se não gostarem de minha apresentação, e se meu projeto for reprovado , ou se meu chefe me demitir porque descobriu que eu sou um péssimo funcionário que nem sabe apresentar um trabalho. O que vão pensar de mim?”

 

Um bom passo na compreensão do medo pode ser perceber que todos os medos surgem da preocupação a respeito do que poderá acontecer em conseqüência do evento, e não o evento em si.

 

A ajuda psicológica ou terapia pode ser aplicada para tratar medo

 

SINTOMAS DO MEDO

Quando sentimos medo o corpo se prepara para o famoso “lute ou fuja”. Seu corpo se prepara para dois resultados possíveis, enfrentar a situação e lutar com ela, ou sair correndo, fugir. Isso faz seu cérebro trabalhar muito intensamente, o que gera mais adrenalina. A pessoa pode se sentir: tremulo e enjoado, dores agudas nos braços, pernas e ombros, os sentidos são bombardeados com muito mais informações do que costuma administrar e por isso o cérebro não consegue filtrar tanta informação e se torna super-vigilante, e assim fica muito mais sensível ao que acontece a sua volta.

 

Quando tudo isso acontece em relação a algo que não seja uma ameaça física (ou seja, você não está sendo atacado de fato) mas acontece em relação à uma ameaça emocional, como por exemplo você está medo de falar com seu chefe, começa uma espiral de terror onde a o coração dispara, e acelera a adrenalina, que pode fazer que sujam dores no corpo.

 

Por exemplo: Uma pessoa tinha tanto medo de andar de metrô, mas nunca tinha entrado sequer numa estação de metro. Portanto ele tinha fobia daquilo que ele pensava que era o metrô . Toda vez que ele passava perto de uma estação de metrô e, só de pensar em entrar, ele suava frio, seu coração acelerava, seus ombros ficavam curvados e ele achava que ia desmaiar.

 

Vejam que este medo não está relacionado ao ato de entrar no metrô, mas a sensação de perda de controle que ele associava a andar de metrô.

 

Como essa sensação toda era muito forte, ele nunca teve a chance de lidar com o medo de forma racional.

 

MEDO BOBO

Muitas vezes chamamos de "bobo" medos que consideramos que não deveríamos ter, medos que assim que são superados vemos que não houve grande dificuldade de enfrentamento, mas porque então estes medos existem e podem nos limitar em relacionamentos, trabalho, situações familiares e com amigos? Um acompanhamento psicológico poderá identificar qual o sentido deste medo, aparentemente bobo, para você em sua história de vida e características de personalidade.

 

MEDO, FOBIA E PÂNICO

São situações interligadas. O medo é um mecanismo de proteção. é ele que nos alerta dos perigos. A fobia representa um medo desproporcional ao dano possível. O termo pânico também pode ser utilizado em medos desproporcionais mas é mais comumente associado à sindrome do pânico, onde todo um quadro de sintomas físicos estão associados.

 

Medo de falar em publico

 

MEDO, ANSIEDADE E ANGUSTIA

Muitos termos são utilizados para descrever grupos de sensações parecidas. A ansiedade pode ser vista como um medo do futuro, o que pode acontecer, podendo haver até mesmo previsões, internas, mais negativas do que a realidade costuma apresentar. A angustia costuma ser a consequência da permanência da ansiedade e medo, ou a sesnsação advinda da percepção de star sempre diante do imprevisível.

 

MEDO DE FALAR EM PUBLICO

Para muitos ter uma pessoa a sua frente já seria uma multidão, causa a mesma dificuldade que causaria a outras pessoa diante de cem pessoas. Pode ser superado através da psicoterapia onde o psicologo identificará qual técnica seria mais adequada para cada caso, é possível que uma pessoa tenha medo de falar em publico devido a algum trauma, outras podem ter tido poucas oportunidades em treino de habilidades sociais por exemplo.

 

MEDO DE AMAR

Quando alguém usa este termo normalmente está se referindo ao medo das consequências que um envolvimento emocional pode trazer, como por exemplo decepções, dores devido a afastamentos indesejados, traição, ciumes, etc. Mas não devemos esquecer que todos os aspectos positivos também são possíveis como por exemplo a satisfação na possibilidade de formação de uma familia, o companheirismo, etc. A psicoterapia pode oferecer tratamento tanto para identificação da origem destes medos assim como forma de superação.

 

TRATAMENTO PARA MEDO DE...

...dirigir, chuva, altura, avião, água, palhaço , etc. Medos específicos podem ser tratados por diversas abordagens. Por exemplo a terapia cognitiva comportamental avalia cada caso e conforme houver adequação o psicólogo poderá aplicar um protocolo de tratamento específico para medos.

 

 

MEDO SEGUNDO FREUD

Freud utiliza o termo angustia. A psicanálise trabalha os medos e angustias de forma tanto a entender o porque dos medos como também objetivando sua superação.

 

COMO VENCER O MEDO

Cada medo terá sua causa e portanto seu método de superação poderá ser diferente para cada caso. A ajuda psicológica, ou terapia, estudará a necessidade de técnicas específicas de enfrentamento ou a possibilidade de trabalhar o auto conhecimento.

 

MEDO GENERALIZADO

Muitas vezes a pessoa não consegue identificar qual o objeto de seu medo. Seria medo de algum objeto? animal? situação? Apenas a sensação generalizada de medo. O acompanhamento psicológico poderá analisar e investigar quais as possíveis causas.

 

MEDO NA GRAVIDEZ

O medo de ser mãe, pensamentos sobre sua própria capacidade em cuidar de uma bebe pode ser assustador para algumas mulheres na fase da gravidez.

 

MEDO SOCIAL

O medo de relacionamentos interpessoais pode ser bastante limitador quando influencia o contato com pessoas que poderiam ser significativas em termos profissionais ou pessoais.

 

Marisa de Abreu Alves

Psicóloga

CRP 06/29493

Fonte: https://www.marisapsicologa.com.br/medo.html

 

 

 


terça-feira, 11 de maio de 2021

Fonte da Imagem: https://www.clarity.com.br/2014/09/02/a-heutagogia-e-a-aprendizagem-de-adultos/

HEUTAGOGIA. O QUE SERÁ ISTO?

 

A Heutagogia é o progresso dos métodos educacionais anteriores, conhecida como a aprendizagem autodeterminada, na qual o discente aprende em seu tempo e não no do professor. É um processo ativo e proativo, sendo o discente o agente de sua própria aprendizagem (BLASCHKE, 2012; HASE, 2011; HASE, KENYON, 2000; HASE, KENYON, 2003). A abordagem Heutagógica verifica a necessidade de a aprendizagem ser flexível em que o professor oferece os recursos (a isca), mas são os discentes que desenvolvem o currículo. 

Segundo Hase e Kenyon (2000) os professores devem se preocupar com o desenvolvimento da capacidade do discente e não apenas a incorporação de habilidades baseadas em disciplina e conhecimento. O professor deveria renunciar a qualquer poder que julga ter. A Heutagogia defende o ideal de um currículo aberto e negociado com base nos conceitos de aprendizagem. Hase (2011) defende que a compreensão do discente é uma festa móvel e imprevisível, complexo e emergente e que existe a necessidade de alguns dados essenciais em termos de conteúdo, contexto e processo. 

O quadro abaixo revela diferenças entre a Andragogia (metodologia de ensino para adulto) e Heutagogia, revelando que a Andragogia e a Heutagogia ultrapassam as aulas expositivas, centradas no docente, promovendo interação entre o discente e o professor. Existe um processo de amadurecimento, dentro do qual o indivíduo passa da dependência para a auto direção e depois para autodeterminação. 

 

Quadro 2- Diferenças entre a Andragogia e a Heutagogia

Características da aprendizagem

Andragogia

Heutagogia

Relação professor/discente

A aprendizagem é centrada no discente, na independência e na autogestão da aprendizagem.

O Discente é um agente de sua formação, o professor é um organizador e facilitador da participação.

Razões da aprendizagem

As pessoas aprendem o que precisam saber (aprendizagem para a aplicação prática na vida diária).

Razões alicerçadas na vontade do discente, seus objetivos e necessidades. O discente sabe por que precisa aprender.

 

Motivação

Os adultos são sensíveis a estímulos externos (notas, etc.), mas são os fatores de ordem interna que os motivam para a aprendizagem (satisfação, autoestima, qualidade de vida, dentre outros).

Busca a autonomia pessoal/profissional por isto está motivado a aprender de forma mais autônoma. Experiência do discente O ensino é didático, padronizado e a experiência do discente tem pouco valor.

A experiência do discente

A experiência é uma fonte rica de aprendizagem, pela discussão e solução de problemas feita em grupo.

Reorganização das experiências cotidianas, que envolve a ação, a reflexão na ação, a reflexão sobre a reflexão na ação.

Orientação da aprendizagem

Aprendizagem baseada em problemas, exigindo ampla gama de conhecimentos para se chegar à solução.

Mistura pedagogia com Andragogia, adaptados aos interesses / necessidades individuais do discente.

Vontade de aprender

 Os adultos estão dispostos a iniciar um processo de aprendizagem desde que compreendam sua utilidade para enfrentar problemas reais da vida pessoal e profissional.

Discentes mais disciplinados com o aprender se comprometem com o estudo a distância na busca dos objetivos.

Fonte: Cavalcanti (1999); adaptado de Hase (2000) e Hase e Kenyon (2001).

 

 Blaschke (2012, p. 61) aponta características especificas do EaD que são alinhadas com a Heutagogia como: 

 

Tecnologia: reconhece a necessidade premente e conveniente da associação de recursos tecnológicos no processo de EAD, alinhando as para que façam parte da prática do sistema de aprendizagem não presencial. A Heutagogia seria um conceito capaz de absorver as tecnologias emergentes principalmente em ambientes virtuais, embora aponte ainda a necessária continuidade nas discussões a respeito para firmá-la como um princípio do EAD; 

 

Perfil do discente: Na prática, o EAD está voltado à aprendizagem, tendo como público alvo o adulto, sendo idealizado de forma gradativa focando angariar adeptos cujo perfil se enquadre em um nível educacional e cultural mais elevado. O EAD tem sido moldada pela teoria de Knowles, que reconhece a Andragogia como um conjunto de métodos para ensinar adultos. A Heutagogia pode ser considerada, neste contexto, como aplicável também aos adultos, em ambientes de aprendizagens não presenciais; 

 

Autonomia do Discente: A prática Heutagogica requer certo grau de autonomia no processo de aprendizagem por parte do discente, premissa que se encontra arraigada no próprio sentido da Heutagogia.

Com base nestes modelos podem-se considerar os seguintes métodos utilizados no EAD: Chat, Correio Eletrônico, Fórum, Jogos Educativos ou de Simulações de Negócios, Sites para Consultas, Material impresso, Áudio ou Vídeo Aulas, Teleconferência/Webcast, Conteúdo de Autoaprendizagem, Prova de Avaliação Presencial, Trabalho Individuais ou Grupo e Monografia (MAIA E MEIRELLES, 2007). Outras estratégias de ensino usadas em aulas presenciais podem ser adaptadas para o EAD, tais como Método do Caso ou Mini Caso, Ensino com Pesquisa, Mapa Conceitual e Resumo.

Com isto, entende-se que a Heutagogia é uma metodologia que além de agregar nos dias de hoje para o aprendizado de uma forma geral, e específica para a população adulta, a sua tendência direciona-se a uma constância evolução e até podemos afirmar que é um caminho sem volta, principalmente no momento que estamos vivendo de isolamento social e a evolução tecnológica, que há de vir, 5G. Educadores, explore este caminho. Adulto, aproveite cada momento para utilizar a tecnologia para seu crescimento no conhecimento. Ambos são um caminho com vasto leque de oportunidades.

 Obs.: Texto extraído de artigo elaborado por Edgar de Moura


 

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Fonte da Imagem: https://pixabay.com/pt/photos/conceito-homem-pap%C3%A9is-pessoa-plano-1868728/


DESCONSTRUINDO O CONSTRUÍDO

 

            É perceptível que muitas empresas nos dias de hoje, ainda se utilizam da oportunidade negativa da falta de planejamento, quando da raiz, bem sabemos, que tudo que fazemos em nossa vida, parte de um pressuposto de um planejamento. Pode-se entender que, este pilar, é parte fundamental para a estrutura linear, equilibrada e contínua de uma evolução para se alcançar o bom resultado de um projeto, seja ele complexo ou não.

            Vejamos o que afirmou o Peter Drucker no seu livro intitulado de Introdução a Administração já (1984):

 

                                               “planejar é o processo contínuo de, sistematicamente e com o                                                   maior conhecimento possível do futuro contido, tomar decisões                                      atuais que envolvem riscos; organizar sistematicamente as                                                   atividades necessárias à execução dessas decisões e, através                                                                      de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir o                                                       resultado dessas decisões em confronto com as expectativas                                                                               alimentadas”.

 

Então, diante da afirmação acima citada, pode-se observar que há bastantes tempos atrás, estudiosos e já identificavam o cenário ideal e afirmava conceitualmente, o benefício de se utilizar um bom planejamento. Se bem utilizado, minimizam-se os riscos, o retrabalho e emprego desnecessário na execução e energia desprendida para um resultado final.

            É notório, observando os conceitos de especialista, que o emprego e utilização correta do planejamento, os indicadores positivos eles são bem mais promissores do que a sua ausência. Para a Darcimeire Soares (2016) , Master Coach, também apresenta um conceito que confirma o colocado pelo autor anterios.

 

                                                               “Se você deseja alcançar um objetivo de forma rápida e                                                 eficiente, o melhor recurso é utilizar o planejamento. Assim                                                       você obtém mais clareza e visão para a tomada de decisão.                                                        Não deixe que o tempo passe e seu sonho e suas metas                                                                                  fiquem pelo meio do caminho”.

 

Não há dúvida, diante dos conceitos acima que a aplicação de uma boa ferramenta planejamento, trabalhada e gerida de maneira adequada, fortalece a instituição, evita-se desgastes da equipe, da empresa e minimiza o emprego e desgastes desnecessários, contribuindo assim o alcançar da visão da organização.

            Infelizmente, muitos gestores, com mesmo com tantas formações, especializações e qualificações, desprezam a importância deste significante planejamento, e abre espaço para trabalhar andando em círculos, apagando incêndios, contribuindo de forma somatória para um desgaste do clima organizacional, gastos desnecessários, e se acostuma no vício de está trabalhando com o falso urgente.

            Com esta análise, a percepção é que vivemos descontruindo o que já se foi estudado, comprovado e construído sobre o real valor de um bom planejamento. Doença enraizadas em várias organizações, públicas, privadas e mistas/estatais. Precisa-se mudar a cultura, redirecionar o mindset e resignifcar este nosso posicionamento. Edgar de Moura 2021.