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INTELIGÊNCIA - HABILIDADE OU GENÉTICA?
Por muito tempo ouvimos falar por
vários estudos e até mesmo na nossa escola que inteligência era algo destacado
por aquele menino ou aquele nosso colega que servia de espelhamento e exemplo
para os demais. Concentrando em si a famosa frase “menino inteligente da sala”.
Mas será que esta tal da inteligência se concentra em apenas um perfil genético
e super desenvolvimento de um córtex cerebral avançado no sentido de
armazenamento de dados ou trata-se de um vestígio de uma boa árvore genealógica,
ou melhor, passando de pai para filho?
É fato que hoje já muito se estuda a
fim de descobrir a fonte e a linha de formação e desenvolvimento de uma boa
inteligência. É relatado na psicologia que nos dias de hoje chegou-se a algumas
conclusões que não apenas uma genética pode contribuir para este resultado, mas
que vários fatores influenciam neste estágio do conhecimento, tais como uma boa
base de ensino, busca de conhecimentos, leituras, exercícios constante do
desenvolvimento cerebral, experiências e outros fatores influenciadores
externos. Segundo o Howard Gardner, psicólogo e professor da Universidade de
Harvard, nos Estados Unidos, o mesmo desenvolveu a Teoria de Inteligência
Múltiplas, ou seja, o mesmo afirma que “Há pessoas não inteligentes para
algumas coisas, mas muito capacitadas para outras”. Com isto observa-se que
esta distinção de habilidades elas se completam e chega-se ao desenvolvimento
ou execução para um resultado comum.
Por isto que se olharmos ao nosso
redor nos dias de hoje podemos observar várias pessoas, cada um com uma
habilidade decorrente de uma facilidade em aprender e praticar uma
inteligência. Exemplo: Habilidade em tocar um instrumento, facilidade em falar
inglês ou ensinar, familiaridade com números ou gestão de pessoas e por ai vai.
E nesta diversidade do mundo cerebral os opostos se completam e sobrevivem ha
anos neste universo da inteligência.
Para Augusto Cury, médico psiquiatra
e pensador teórico da psicologia, este afirma no livro o Funcionamento da
Mente, na página 22, que “As teses da Teoria da Inteligência Multifocal não
envolvem apenas os processos de formação de personalidade e desenvolvimento
amplo da inteligência, tratam-se também das relações sociopolíticas, da
evolução e viabilidade da espécie humana, do processo de aprendizagem e do
rendimento intelectual e profissional.
Mais uma vez entende-se que o
cérebro tem seu funcionamento fatiado em fatos, teorias e dados neste
crescimento da inteligência humana. Com isto não basta apenas centralizar o
conhecimento teórico, é preciso também a excursão da habilidade e experiência
de vida, externando uma troca de conhecimentos inteligentes com a finalidade do
crescimento e conhecimento mutuo. Isto é utilizar de uma boa forma o córtex cerebral.
Trazendo para o ensino a adulto por
exemplo, o educador precisará buscar o conhecimento e teorias do seu tema e
visão global, somando com as suas experiências profissionais e de vida, para
assim provocar o bom estresse em sala, incomodando e explorando as habilidades
de cada treinando ou aluno com o sentido racional de convergir os conhecimentos
inteligentes para o bom resultado do seu ensino andragógico.
Qual
a sua facilidade ou habilidade? Utilize e faça deste diferencial o seu destaque
e degrau para uma inteligência individual, somando para o conjunto de múltipla
inteligência andragógica. Andragogo, seu próprio cérebro precisa de manutenção
e treino para um constante crescimento comportamental. Seja inteligente. Busque
seu espaço no mundo com conhecimento e ensino para adultos. Abraço. Edgar de
Moura.