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sexta-feira, 26 de maio de 2017


Fonte da Imagem: http://recortesdecomunicacao.blogspot.com.br/p/midias-sociais.html


“RELACIONAMENTO” VIRAL


            É fato que a cada dia a individualidade tem se tornado um fator preponderante em meio à população e nas famílias de uma forma geral. Não apenas dos brasileiros, mas uma forma global. Segundo José Borghi (2015), “O Brasil é o país em que a população passa mais tempo na internet e o segundo lugar em relação aos acessos às redes sociais”.
            Diante deste cenário não é estranho enfatizar que o Brasil carrega nesses números um local de destaque, no qual dependendo do ponto de vista é um dado positivo ou negativo. Um grande agressor dessa estatística relacional são as famosas redes sócias, que tem fechado muitas mentes e cérebros ao mundo tecnológico desses canais via Notebook, tablete, celular e outros, caminhando na contramão de um bom convívio social e familiar.
            Não quero afirmar que a evolução tecnológica não traz benefícios, mas a “dosagem” do mau uso reflete na forma no qual cada ser humano a utiliza. Quem já não se pegou em um ambiente com várias pessoas, até mesmo na sua sala, o silêncio reinando, nada de conversa, mas todos conectados e navegando no seu “mundo”? E neste vagar das luzes acesas e consumir de baterias e energias é que anda sumindo a manutenção e o cuidado do relacionamento presencial humano. Já segundo a Folha UOL, uma pesquisa recentemente publicada, realizada entre diversos países, verificou que “a maioria dos jovens com até 30 anos de idade, principalmente brasileiros, preferem ter acesso à internet a namorar, ouvir música ou sair com amigos”. Com isto podemos observar que o perigo e a escassez relacional está no seu aumento constante e descontrolado.
            E o dia a dia não nos engana. Já há muito se plantou o estado comportamental dos jovens e adultos de hoje. E como será o futuro deste futuro? Já não se tem o cuidado com o próximo, o se colocar no lugar do outro, a empatia e o amor humano. O individualismo cada dia mais aflorado, onde se age e pensa em apenas no seu EU tornando o relacionamento social e pessoal em apenas um vírus cibernético de horas de conectividade e já em seu estado deplorável a cada dia menos o relacionamento pessoal e presencial entre as pessoas. Ri, conversar, olhar no olho, assistir um filme juntos, comer aquele lanche e bater aquele papo acompanhado de um bom café será mais um fato relatado nos bons livros de histórias.
Viralizou o relacionamento pessoal sem antivírus para as trocas presenciais. Pense nisto e até a próxima edição.