Fonte da Imagem: http://recortesdecomunicacao.blogspot.com.br/p/midias-sociais.html
“RELACIONAMENTO” VIRAL
É fato que a cada dia a
individualidade tem se tornado um fator preponderante em meio à população e nas
famílias de uma forma geral. Não apenas dos brasileiros, mas uma forma global.
Segundo José Borghi (2015), “O Brasil é o país em que a população passa mais
tempo na internet e o segundo lugar em relação aos acessos às redes sociais”.
Diante deste cenário não é estranho
enfatizar que o Brasil carrega nesses números um local de destaque, no qual
dependendo do ponto de vista é um dado positivo ou negativo. Um grande agressor
dessa estatística relacional são as famosas redes sócias, que tem fechado
muitas mentes e cérebros ao mundo tecnológico desses canais via Notebook,
tablete, celular e outros, caminhando na contramão de um bom convívio social e
familiar.
Não quero afirmar que a evolução
tecnológica não traz benefícios, mas a “dosagem” do mau uso reflete na forma no
qual cada ser humano a utiliza. Quem já não se pegou em um ambiente com várias
pessoas, até mesmo na sua sala, o silêncio reinando, nada de conversa, mas
todos conectados e navegando no seu “mundo”? E neste vagar das luzes acesas e
consumir de baterias e energias é que anda sumindo a manutenção e o cuidado do
relacionamento presencial humano. Já segundo a Folha UOL, uma pesquisa
recentemente publicada, realizada entre diversos países, verificou que “a
maioria dos jovens com até 30 anos de idade, principalmente brasileiros,
preferem ter acesso à internet a namorar, ouvir música ou sair com amigos”. Com
isto podemos observar que o perigo e a escassez relacional está no seu aumento
constante e descontrolado.
E o dia a dia não nos engana. Já há
muito se plantou o estado comportamental dos jovens e adultos de hoje. E como
será o futuro deste futuro? Já não se tem o cuidado com o próximo, o se colocar
no lugar do outro, a empatia e o amor humano. O individualismo cada dia mais
aflorado, onde se age e pensa em apenas no seu EU tornando o relacionamento
social e pessoal em apenas um vírus cibernético de horas de conectividade e já
em seu estado deplorável a cada dia menos o relacionamento pessoal e presencial
entre as pessoas. Ri, conversar, olhar no olho, assistir um filme juntos, comer
aquele lanche e bater aquele papo acompanhado de um bom café será mais um fato
relatado nos bons livros de histórias.
Viralizou
o relacionamento pessoal sem antivírus para as trocas presenciais. Pense nisto
e até a próxima edição.