Um blog voltado para você que gosta de atualidades, boas notícias, entrevistas, conteúdos dinâmicos, ecléticos e sempre cheio de novidades. Esta página não tem fins lucrativos e nem recebe incentivo de partidos ou governos. Trata-se de uma área totalmente independente. Navegue, leia, divulgue, fique a vontade. Não saia sem deixar seu importante comentário.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Fonte da imagem: https://hypescience.com/o-cerebro-prefere-musica-classica/


A MÚSICA - INFLUÊNCIAS


Que a música pode e até exerce uma função de estimulo ao ser humano isto é fato. Quem nunca, de alguma forma, não se sacudiu, relaxou e até chorou com aquele áudio no fundo musical? Realizando esta pequena reflexão, podemos a um curto momento, nos pegar e perceber que realmente passamos por algum desses momentos.

Com o passar dos tempos, vários estudos e tratamentos tem se desenvolvidos com base na música. Mas primeiro, com base na teoria musical, precisamos entender o que seria essa tal música, no seu sentido literário. Segundo o site descomplicando a música, afirma que “...música é a combinação de sons e silêncios de uma maneira organizada”. Com isto, pode-se entender que há vários fatores combinatórios que se forma a tão ouvida música, até mesmo o silêncio poderá ser traduzido como música.
O fato é que há muito tempo a música exerce o poder da influência na vida das pessoas, como por exemplo a história e relatos bíblicos do Rei Davi escritos e expressados nos seus mais variados versos em Salmos como este verso em Salmos 150:4: “Louvai-o com o tamborim e a dança, louvai-o com instrumentos de cordas e com órgãos. Este sentimento, ele é traduzido e aflorado de várias maneiras, seja corporal, símbolos ou instrumentos de reprodução de sons.

Segundo Denck (2015) “Ouvir música é algo extremamente relaxante para a maioria das pessoas. Enquanto muitos acreditam que ela se trata apenas de um hobby, pesquisadores tentam entender como ela pode influenciar a sua vida, as suas decisões e o seu próprio comportamento”.

Observar-se então que a música vai mais do que um hobby, um passa de tempo, algo apenas sutil, mas ela torna-se quase que uma das necessidades existencial humana, motivando com suas frequências e ritmos, ela influência de várias maneiras e aspectos, seja relaxante ou estigantes, poética ou simplesmente letras soltas ao vento.

Para Gasparini (2003), ao chegarem aos ouvidos, os sons são convertidos em impulsos que percorrem os nervos auditivos até o tálamo, região do cérebro considerada central para as emoções, sensações e sentimentos. Os impulsos cerebrais provocados pela música afetam todo o corpo e podem ser detectados por técnicas de escaneamento cerebral ou neuroimagem.

Fundamenta-se a cada dia vários estudos desses fatores psicológicos da música nos seres humanos de várias gerações e idades provando a afirmação acima, até mesmo da gestação, fases de criança, adultos e na melhor idade (idoso). Por isso, nos dias atuais, a utilização da musicoterapia como ferramenta de recuperação e tratamento através de estímulos. O ser humano há na sua atividade musical o neurônio espelho, ou seja, algo que em sua atividade, comporta-se através do reflexo e percepção do ambiente. Podemos observar na citação abaixo:

“Os neurônios espelho, quando ativados pela observação de uma ação, permitem que o significado da mesma seja compreendido automaticamente (de modo pré-atencional) que pode ou não ser seguida por etapas conscientes que permitem uma compreensão mais abrangente dos eventos através de mecanismos cognitivos mais sofisticados“ (LAMEIRA, GAWRYSZEWSKI e PEREIRA, 2006).

Conclui-se com isto que a música poderá ser mais que um simples momento bom, agradável ou até mesmo instigante de se ouvir, mas uma prática que contribui e muito para o desenvolvimento cognitivo, psicológico e saúde de um relacionamento. Desta forma, se te convido a se conectar com aquele áudio que você se identifica, relaxa, reflete, e até a próxima. Edgar de Moura.