Fonte da imagem: https://hypescience.com/o-cerebro-prefere-musica-classica/
A MÚSICA - INFLUÊNCIAS
Que a música pode e até exerce uma
função de estimulo ao ser humano isto é fato. Quem nunca, de alguma forma, não
se sacudiu, relaxou e até chorou com aquele áudio no fundo musical? Realizando
esta pequena reflexão, podemos a um curto momento, nos pegar e perceber que
realmente passamos por algum desses momentos.
Com o passar dos tempos, vários
estudos e tratamentos tem se desenvolvidos com base na música. Mas primeiro,
com base na teoria musical, precisamos entender o que seria essa tal música, no
seu sentido literário. Segundo o site descomplicando a música, afirma que “...música
é a combinação de sons e silêncios de uma maneira organizada”. Com isto,
pode-se entender que há vários fatores combinatórios que se forma a tão ouvida
música, até mesmo o silêncio poderá ser traduzido como música.
O fato é que há muito tempo a
música exerce o poder da influência na vida das pessoas, como por exemplo a
história e relatos bíblicos do Rei Davi escritos e expressados nos seus mais
variados versos em Salmos como este verso em Salmos 150:4: “Louvai-o com o
tamborim e a dança, louvai-o com instrumentos de cordas e com órgãos. Este
sentimento, ele é traduzido e aflorado de várias maneiras, seja corporal, símbolos
ou instrumentos de reprodução de sons.
Segundo Denck (2015) “Ouvir música é algo extremamente
relaxante para a maioria das pessoas. Enquanto muitos acreditam que ela se
trata apenas de um hobby, pesquisadores tentam entender como ela pode
influenciar a sua vida, as suas decisões e o seu próprio comportamento”.
Observar-se então que a música vai
mais do que um hobby, um passa de tempo, algo apenas sutil, mas ela torna-se
quase que uma das necessidades existencial humana, motivando com suas
frequências e ritmos, ela
influência de várias maneiras e aspectos, seja relaxante ou estigantes, poética
ou simplesmente letras soltas ao vento.
Para Gasparini (2003), ao chegarem aos ouvidos, os
sons são convertidos em impulsos que percorrem os nervos auditivos até o
tálamo, região do cérebro considerada central para as emoções, sensações e
sentimentos. Os impulsos cerebrais provocados pela música afetam todo o corpo e
podem ser detectados por técnicas de escaneamento cerebral ou neuroimagem.
Fundamenta-se a cada dia vários estudos
desses fatores psicológicos da música nos seres humanos de várias gerações e
idades provando a afirmação acima, até mesmo da gestação, fases de criança,
adultos e na melhor idade (idoso). Por isso, nos dias atuais, a utilização da musicoterapia
como ferramenta de recuperação e tratamento através de estímulos. O ser humano
há na sua atividade musical o neurônio espelho, ou seja, algo que em sua
atividade, comporta-se através do reflexo e percepção do ambiente. Podemos observar
na citação abaixo:
“Os neurônios espelho, quando ativados pela observação
de uma ação, permitem que o significado da mesma seja compreendido
automaticamente (de modo pré-atencional) que pode ou não ser seguida por etapas
conscientes que permitem uma compreensão mais abrangente dos eventos através de
mecanismos cognitivos mais sofisticados“ (LAMEIRA, GAWRYSZEWSKI e PEREIRA,
2006).
Conclui-se com isto que a música
poderá ser mais que um simples momento bom, agradável ou até mesmo instigante
de se ouvir, mas uma prática que contribui e muito para o desenvolvimento
cognitivo, psicológico e saúde de um relacionamento. Desta forma, se te convido
a se conectar com aquele áudio que você se identifica, relaxa, reflete, e até a
próxima. Edgar de Moura.