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de imagem www.altairgermano.net/2013/09/no-que-reside-forca-da-lideranca.html
VAIDADE NA LIDERANÇA – DESAFIOS PARA
MUITOS
Antes de todo o texto, precisa-se entender
literalmente o que diz o conceito da palavra “VAIDADE”. Segundo o site
(significados.com.br/vaidade), “vaidade é o cuidado exagerado da aparência,
pelo prazer ou com o objetivo de atrair a admiração ou elogios de terceiros. É
a necessidade de vangloriar-se, de ostentar, de se exibir”.
O conceito aborda bem quando
enfatiza a frase “...admiração ou elogios de terceiro...necessidade de
vangloriar-se...”. É fato que este comportamento acontece em muitas
instituições, seja ela pública ou privada, é um ato vivenciado por muitos
funcionários e servidores. O problema não está em querer se vender, entendam bem,
no ambiente corporativo isto é primordial, ou seja, quem não é visto, não é
lembrado. O problema está no sentido e rumo em que este “se apresenta” na
trajetória profissional. Não precisa ir muito longe e nem tão pouco buscar
estudos científicos e nem revistas e jornais com finalidades e temas de
liderança para se ter em mão relatos de má administração ou liderança humana,
vaidosa, centralizadora. Vários líderes até estudaram em algum momento de sua
carreira de graduação, especialização ou outros curso de como se deve ser um líder
com bons resultados olhando para o capital humano e seus números ao mesmo
tempo, paralelamente, porém não é estranho que se tenha exemplos de gestores
que o melhor não está no resultado que se pode alcançar, mas de como seu nome
poderá ser elevado, até mesmo a um patamar vaidoso, nem que para isto pessoas e
liderados sejam desconsiderados e desvalorizados.
Segundo Drucker (2002) salienta que
“os bons líderes são aqueles que levam seus seguidores a fazer a coisa certa.”
Com isto observa-se que o líder precisa demonstrar preocupação com seus
liderados em todos os aspectos, inclusive demonstrando através de ações um
exemplo a ser seguido, e porque não afirmar, desenvolver outro líder na sua
equipe. O maior desafio para muitos.
Conforme
o entendimento de Krausz (1999): “Líderes
controladores têm tendência a se considerarem insubstituíveis, envolvendo-se em
detalhes, são centralizadores, sonegam informações, estimulam a competição e
competem com os subordinados e tendem a ter dificuldades de ver o todo”. A
centralização de informações e gestão é o maior erro que uma liderança pode
cometer. Além de ofuscar novos talentos, prender e desmotivam grande parte de
profissionais no mercado. Erro este muito comum numa cegueira gestacional. Já Hunter
(2004), no livro de O Monge e o Executivo, “Gerência não é algo que você faça
para os outros. Você gerencia seu inventário, seu talão de cheques, seus
recursos… mas você não gerencia seres humanos. Você gerencia coisas e lidera
pessoas”. Neste momento entende-se e conclui-se que a exagerada vaidade humana e
liderança de pessoas não se combinam, pois andam na contramão de um resultado
promissor e profissionais motivados, pois além de desmotivar uma equipe ofuscam
profissionais que almejam dentro das organizações realizarem uma carreira em
degraus crescentes. Até a próxima edição e para muitos lideres... Auto
reflexão. Abraços. Edgar de Moura.