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sexta-feira, 22 de novembro de 2019




NECESSIDADE DO APRENDIZADO CONTÍNUO


Analisando a possibilidade do aprendizado do cérebro humano, percebe-se que nunca chegamos no limite deste armazenamento, desta grande caixa de arquivos chamado de massa cefálica. Basta pesquisarmos e encontraremos vários arquivos e estudos que comprovam historicamente que o ser humano, mesmo na sua mais alta classe de domínio do conhecimento, ainda não atingiu um percentual máximo de armazenamento de um cérebro. Segundo Platão, este comparava a memória humana a uma lâmpada riscada, que mantinha a impressão, até por consequência, ser apagada pelo desgaste do tempo. Já para outros filósofos, o coração e não o cérebro, controlava a emoção. Mas, é entendível e comprovado, que este grande músculo quando exercitado, é um centro de arquivo infinito.
Para o neurofisiologista da Unifesp, Luiz Eugênio Mello, ele afirma que: “O cérebro guarda apenas fragmentos do que aconteceu e, na hora de montar o quebra-cabeça das lembranças, contam as emoções e a maneira como a pessoa percebeu o fato ocorrido. Quem tem memória é o computador. O que nós temos é uma vaga lembrança”. Entende-se com esta afirmação de que somos fragmentos de fatos, que há dois tipos de lembranças, a de curta e a de longa duração ou prazo. Quem nunca buscou algo que fez ou vivenciou a muito tempo, seja acontecido há muito tempo ou até mesmo, que acabou de acontecer? O fato é que de alguma forma acontecerá o armazenamento.
Estudo realizado por cientistas da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, as memórias são organizadas no hipocampo, que armazena com diversos padrões os acontecimentos. Já que existe esta possibilidade, é de suma importância o hábito da leitura, estudos, busca de novos conhecimentos e a troca de experiências ao longo da vida. É necessário constantemente o exercício deste músculo humano, buscando o aprendizado contínuo, pois a consequência será crescimento e armazenamento constante de memória.
Para Freire, (1996, p.43) afirma que “ é pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem é que pode melhorar a próxima prática”. Desta forma, o nível cognitivo juntamente com a experiência faz grande diferença quando se há um entendimento reflexivo e ao mesmo tempo a compreensão de que o aprendizado deverá ser uma busca constante, principalmente para o uma competitividade no mercado corporativo de hoje, onde o inovar, criar, garantir a existência e permanência profissional no ambiente das organizações a cada dia se faz tão necessária.
Mesmo com o tão grande crescimento da inteligência artificial e da indústria do 4.0, entende-se que parte do pressuposto de que estes foram desenvolvidos de uma fonte de inteligência humana. E mesmo com esta chegada com várias ramificações, a adaptação é um fator presente que exige que o indivíduo tenha a flexibilidade e abertura a novos aprendizados contínuos e diários. Caso contrário, será mais um nas estatísticas de profissões extintas e um integrante dos indicadores fora da curva de ocupação profissional no mercado. Pense nisto, o conhecimento nunca é demais e apesar de tudo que você conhece até os dias de hoje, o percentual atingindo de armazenamento cerebral pelo ser humano até hoje foi de 10%. Ainda há 90% disponível a ser explorado. Abraço. Até a próxima edição. Edgar de Moura. 20/11/2019.


Fonte de referências:


terça-feira, 15 de outubro de 2019




CRIATIVIDADE GERA NOVIDADES

Nunca foi tão necessário a habilidade em criar do que nos dias de hoje na vida das pessoas, seja no ambiente profissional, pessoal e até mesmo no relacionamento a dois, em tudo que envolva planejamento, processos e metas em busca de melhorias. Pois bem, há uma necessidade extrema e constante decorrente da evolução tecnológica em perfilar um indivíduo de fácil adaptação as mudanças pequenas, médias e grandes mudanças. Segundo o autor Kneller descreve que:

“As pesquisas à época concentraram-se na criatividade como processo mental e emocional, abordagem que exige mais, por suas sutilezas, já que sua "substância" encontra-se no interior da pessoa criadora. Contudo, o elemento novidade deve ser incluído em toda definição de criatividade, uma vez que quando se descobre e expõe uma ideia, um objeto, um comportamento que seja novo para quem o cria, a novidade criadora emerge e isto acontece, em grande parte das vezes, do remanejo e/ou acréscimo de conhecimento já existente. “ Kneller (1978)  


Pode-se observar que, a criatividade parte do pressuposto intrínseco das pessoas, ou melhor, do interior ao exterior do seu criador, mas que segundo ao autor afirma em sua citação que é necessário está atrelado ao pilar da necessidade da busca pela novidade. Entende-se que para se lançar uma novidade, o seu detentor, antes de mais nada, precisa ter o domínio do que se pretende alcançar e paralelo o domínio do conhecimento. É fato que para esta criação ou lançamento de uma novidade, o fator criar, é inevitável o quesito conhecimento, não só de passado e presente, mas é preciso que ocorra a projeção da visão futuro.
                Para Resende (2017), “a visão de futuro oferta criatividade, capacidade de pensar em soluções com o olhar voltado para uma nova realidade ativa, habilidade de fornecer soluções e inovação. “ Com isto, é perceptível a confirmação de que, para se dominar e aplicar a devida criatividade, antes se faz necessário o amadurecimento de uma visão do todo, a visão sistêmica e analítica. Para isto, é fato, que para se alcançar um estágio deste nível, antes o indivíduo buscou enriquecer a sua inteligência, focado num conhecimento pleno e rico de ferramentas, teorias e práticas para ações decisórias envolvendo a criatividade em busca da tão falada no cotidiano, a novidade.
                Busque a inovação, mas antes se respalde de conhecimentos pleno, pois a criatividade só irá gerar a devida novidade quando resultou de uma decisão eficiente de ações com base no conhecimento e experiências adquiridas ao longo da carreira. Gere conhecimentos, esteja aberto ao novo, receptivo a novos aprendizados e seja autor de projetos criativos e inovadores. Até a próxima.

Edgar de Moura
15/10/2019

Referências:
KNELLER, G.F. Arte e Ciência da Criatividade. 5. ed. São Paulo: Ibrasa, 1978.
https://administradores.com.br/artigos/como-desenvolver-uma-visao-de-futuro acessado em 15/10/2019 às 12:28.